SALZBURGO, Áustria* — Bem antes de aprender que o
brasileiro Santos Dumont fez História ao voar no 14-Bis, os estudantes já
entendem muito bem de aviões sem motor. E as gaivotas de papel, consideradas o
símbolo máximo da juventude distraída nas salas de aula, viraram uma competição
mundial que está se profissionalizando cada vez mais. Nos dias 4 e 5 de maio,
249 pilotos do papel se reuniram em Salzburgo, na Áustria, para a corrida Paper
Wings — inusitada competição que já teve dois brasileiros entre seus campeões e
que impressiona ao aliar muita celulose, rasantes, loopings, espírito jovem e
uma boa porção de marketing esportivo.
Idealizada em 2006, a competição de aviõezinhos de
papel, realizada de três em três anos, contou em sua primeira edição com 161
competidores, selecionados em eliminatórias em 40 países. Na disputa,
estudantes universitários sem restrição de curso, mas com a cabeça nas nuvens,
dispostos a testar suas habilidades na criação e no lançamento de gaivotas em
três categorias principais: distância, tempo de voo e acrobacia.
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